sábado, 17 de agosto de 2013

Confira a campanha dos finalistas da Divisão de Acesso de 2013 Metrô x Prude

A primeira partida da final da Segunda Divisão do Campeonato Paranaense acontece neste domingo, 18, no Newton Agibert, às 15h30, em Prudentópolis.

Para chegarem à final, o time da casa e o Metropolitano Maringá jogaram 19 vezes, sendo nove na primeira fase, e 10 na segunda.

Com sete vitórias e dois empates, o time maringaense terminou a primeira fase na liderança, com 23 pontos e aproveitamento de 85,18%. Já o Prudentópolis terminou na quarta posição, com 13 pontos, depois de quatro vitórias, um empate e quatro derrotas - 48,14% de aproveitamento.

Na segunda fase, o Metropolitano Maringá também foi o líder, enquanto o Prudentópolis o segundo, resultando no acesso das duas equipes à primeira divisão do futebol paranaense em 2014.

Somando as duas fases, o Metropolitano obteve 14 vitórias, quatro empates e uma derrota. Marcou 32 gols e sofreu 12, com aproveitamento de 80,7%.

O Prudentópolis, em 19 jogos, venceu nove, empatou três e foi derrotado em sete partidas. A equipe marcou 25 gols e sofreu 21. Teve um aproveitamento de 52,63%.

As equipes se enfrentaram em três oportunidades: na primeira fase, o Metropolitano Maringá venceu por 2 a 0. Já na segunda fase, o Prudentópolis venceu a primeira partida pelo mesmo placar. E no segundo jogo, vitória do time maringaense por 2 a 1.

Confira a campanha das duas equipes até a final:
Primeira fase
Metropolitano Maringá
Metropolitano Maringá 0 x 0 Francisco Beltrão
Metropolitano Maringá 2 x 0 PSTC
Colorado 0 x 2 Metropolitano Maringá
Metropolitano Maringá 2 x 0 Prudentópolis
Cincão 1 x 2 Metropolitano Maringá
Junior Team 1 x 1 Metropolitano Maringá
Metropolitano Maringá 3 x 2 Foz do Iguaçu
Metropolitano Maringá 2 x 1 Roma
Grêmio Maringá 0 x 4 Metropolitano Maringá

Prudentópolis
Foz do Iguaçu 2 x 3 Prudentópolis
Francisco Beltrão 2 x 1 Prudentópolis
Prudentópolis 2 x 1 Grêmio Maringá
Metropolitano Maringá 2 x 0 Prudentópolis
Prudentópolis 1 x 0 Colorado
Prudentópolis 1 x 1 Cincão
PSTC 2 x 1 Prudentópolis
Prudentópolis 2 x 0 Junior Team
Roma 2 x 1 Prudentópolis

Segunda fase
Metropolitano Maringá
Metropolitano Maringá 1 x 1 Cincão
Prudentópolis 2 x 0 Metropolitano Maringá
Metropolitano Maringá 2 x 1 Colorado
Metropolitano Maringá 1 x 0 PSTC
Junior Team 0 x 2 Metropolitano Maringá
Cincão 1 x  2 Metropolitano Maringá
Metropolitano Maringá 2 x 1 Prudentópolis
Colorado 0 x 1 Metropolitano Maringá
PSTC 0 x 2 Metropolitano Maringá
Metropolitano Maringá 1 x 1 Junior Team

Prudentópolis
PSTC 3 x 0 Prudentópolis
Prudentópolis 2 x 0 Metropolitano Maringá
Prudentópolis 1 x 0 Junior Team
Colorado 1 x 0 Prudentópolis
Prudentópolis 0 x 0 Cincão
Prudentópolis 4 x 1 PSTC
Metropolitano Maringá 2 x 1 Prudentópolis
Junior Team 0 x 2 Prudentópolis
Prudentópolis 2 x 2 Colorado
Cincão 0 x 1 Prudentópolis

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Atlético Mineiro bate Newell's Old Boys nos pênaltis e jogará a final contra o Olímpia-Paraguai

Lutar, lutar, lutar! Para vencer, vencer, vencer! Mais do que uma canção, a mensagem embutida no hino do Atlético-MG foi uma ordem para time e torcida nesta histórica noite de quarta e madrugada de quinta-feira no Independência. Vitória por 2 a 0 no tempo normal e posterior triunfo nos pênaltis, por 3 a 2, colocaram o Galo na final da Libertadores da América pela primeira vez. Victor, desde já eterno, foi novamente salvador. Pegou o último pênalti, de Maxi Rodríguez, e garantiu a classificação - como fizera contra o Tijuana nas quartas de final.
Guilherme gol Atlético-MG contra Newell´s  (Foto: AP)Jogadores do Atlético-MG festejam em campo: o Galo está na final! (Foto: AP)
Bernard, logo com três minutos, fez o primeiro gol do Atlético-MG. Havia uma eternidade para encontrar pelo menos mais um. E ele saiu no final, após um apagão no estádio, com Guilherme. Nos pênaltis, em um drama sem igual para a torcida alvinegra, Alecsandro, Guilherme e Ronaldinho Gaúcho fizeram, Jô e Richarlyson perderam e Victor pegou a última batida - depois de Casco e Cruzado também errarem.
O jogo teve incidentes. Terminou apenas na madrugada de quinta-feira. No primeiro tempo, parou por nove minutos para atendimento ao goleiro Guzmán. Na etapa final, parte do sistema de iluminação do Independência caiu, e a bola ficou sem rolar por 11 minutos. No momento da interrupção, o Atlético estava mal na partida. No retorno, fez o segundo gol. E foi aos pênaltis. E foi à final.
1 a 0 em um primeiro tempo de 54 minutos
Ronaldinho Gaúcho jogo Atlético-MG contra Newell´s (Foto: AFP)Ronaldinho encaixa passe genial para Bernard
fazer o gol do Galo no primeiro tempo (Foto: AFP)
O Independência nem precisava de um gol tão cedo para chacoalhar o time do Atlético-MG. A torcida nem precisava de um presente tão precoce, tão grande, para gritar mais e mais e mais. Mas aconteceu. Três minutos, apenas três minutinhos, e o Galo já pulou na frente.

O passe de Ronaldinho foi uma preciosidade. Ele encontrou um daqueles espaços que só os craques percebem. Recebeu, pensou durante meio segundo e já acionou Bernard. Entre os zagueiros, deixou o garoto livre, como quem diz: “Vai, filho, faz”. Enquanto o jovem meia-atacante encaixava o corpo para marcar o gol, o camisa 10 já erguia o braço direito, iniciando a comemoração. O Horto entrou em surto. Gol de Bernard, gol do Galo!
O time mineiro ficou elétrico. Cada bola valia a maior das divididas. Cada jogada valia o maior dos esforços. Lutar, lutar, lutar. Diego Tardelli cresceu no jogo aos poucos. Marcos Rocha apareceu bem pela direita. Ronaldinho centralizou as ações pelo meio. Jô brigou lá na frente. Mas do outro lado estava um bom time, um time perigoso. O Newell’s jamais deixou de avisar que poderia fazer um gol. Chute de Maxi Rodríguez, bem defendido por Victor, foi um sinal.
Nahuel Guzman goleiro atendimento jogo Atlético-MG contra Newell´s (Foto: AP)Guzmán, a figura do primeiro tempo (Foto: AP)
Mas o goleiro que roubou as atenções no jogo foi Guzmán. Fez duas defesas fundamentais, em lances parecidos, um contra Bernard, outro contra Josué. Os brasileiros receberam na área, pela esquerda, e bateram cruzado. O goleiro se agigantou na frente deles.
Em outro lance, foi atingido, involuntariamente, pela chuteira de Tardelli. Cortou a cabeça e machucou o nariz. Ficou nove minutos sendo atendido. Passou parte da etapa com a cabeça enfaixada e pedaços de algodão enfiados nas narinas. Parecia saído de uma guerra.
Por causa do atendimento a Guzmán, o primeiro tempo foi a 54 minutos. E foi aí que quase saiu o segundo gol do Galo. Jô girou sobre a zaga, avançou área adentro e levou um encontrão de Victor López. Não houve atleticano no mundo que não tivesse pedido pênalti. Mas a arbitragem nada marcou.
2 a 0 no segundo tempo de 58 minutos
O Atlético-MG voltou mal no segundo tempo. Logo na largada do período, Diego Tardelli foi agarrado na área. Pediu pênalti, novamente negado pela arbitragem. Parecia um presságio de mais pressão, de mais sufoco. Mas não seria tão fácil.
O problema é que o Newell’s voltou ligado do intervalo. Marcou melhor. E quase empatou em rápido contra-ataque. Casco recebeu na área, frente a frente com Victor, e se enrolou com a bola.
O Galo ficou nervoso. O rendimento caiu. Erros se multiplicaram. A cada minuto, o Newell’s parecia mais confortável  em campo. E aí caiu a luz. Parte dos refletores perdeu a energia. O jogo ficou 11 minutos parado. Quando foi retomado, era outro Atlético.
Entraram Alecsandro e Guilherme, na cartada final de Cuca. Cartada decisiva. Após arremesso lateral, a bola viajou para a área do Newell's e voltou no pé de Guilherme. O chute foi forte, seco, no peito do pé. O Independência soltou um urro coletivo. Gol! Gol do Atlético!
O jogo, incrível, seguiu vivo. Luan, outro a entrar, poderia ter feito o terceiro, o da classificação. Não aconteceu. A decisão foi aos pênaltis. E aí deu Galo.
As cobranças
Alecsandro foi o primeiro a cobrar. Bateu bem, no ângulo. Scocco, com uma cavadinha, empatou. Guilherme bateu o seguinte, e marcou. Vergini igualou. E aí Jô perdeu o primeiro. Bateu para fora, rasteiro. Sorte do Galo que Casco, na sequência, também errou.

Lá foi Richarlyson chutar o quarto: alto, muito alto, para fora. Mas a noite era do Atlético. Cruzado também chutou extremamente mal. Para a cobrança final, o Galo teve a segurança de Ronaldinho, com ótima cobrança. Caiu toda a pressão nos pés de Maxi Rodríguez. Victor respirou fundo, fez um sinal afirmativo com a cabeça. E entrou para a história do Atlético-MG.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Santos FC recebe CRAC (GO) nesta quarta-feira (10) pela terceira fase do Copa do Brasil

Depois de vencer o clássico com o São Paulo por 2 a 0, no domingo (07), o Santos FC vira a página no Campeonato Brasileiro. Já nesta quarta-feira (10), o Peixe recebe o CRAC (GO) às 21h50, na Vila Belmiro, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil.
Pela primeira vez nesta edição do torneio, o Alvinegro Praiano atuará o jogo inicial em casa. A segunda partida está marcada para o dia 24 de julho, também às 21h50, no Estádio Genervino Fonseca, em Catalão (GO). Vale ressaltar que na terceira fase da Copa do Brasil não há mais a vantagem do visitante eliminar o segundo desafio, em caso de uma vitória por dois gols de diferença.
O Santos FC chega para a terceira etapa do torneio nacional após eliminar o Joinville (SC), com uma vitória por 1 a 0, na Arena Joinville, e um empate sem gols, na Vila Belmiro. Na primeira fase, o Alvinegro Praiano passou pelo Flamengo (PI). No jogo de ida, 2 a 2; na volta, 2 a 0.
Já o CRAC eliminou o Betim (MG) com dois triunfos: 3 a 2 em Goiás e 1 a 0 em Minas Gerais. Na primeira fase, os goianos superaram o Náutico (PE) com um 3 a 1 no Genervino Fonseca e um empate de 1 a 1 nos Aflitos.
Equipe confirmada
Para o desafio da Vila Belmiro, o técnico Claudinei Oliveira deve manter a mesma equipe que iniciou o clássico com o São Paulo. Com isso, os desfalques santistas seguem os mesmos - Edu Dracena (tendinite no joelho direito), Renê Júnior (inflamação no púbis), Neto (artroscopia no joelho esquerdo) e Victor Andrade (cirurgia de desvio de septo e retirada das amígdalas). Outro jogador que não atua é o recém-contratado Mena, que ainda não tem situação regularizada para atuar.
Com isso, o Santos FC entra em campo com: Aranha; Galhardo, Gustavo Henrique, Durval e Léo; Arouca, Cícero, Leandrinho e Montillo; Neilton e Willian José.
Arbitragem
O trio de arbitragem de Santos FC e CRAC é paranaense. Leandro Junior Hermes apita o desafio. Bruno Boschila e Ivan Carlos Bohn atuam como auxiliares. Vinicius Furlan, de São Paulo, é o quarto árbitro.

Santos desiste de repatriar Robinho

O Santos desistiu de contratar Robinho, do Milan. Em nota divulgada nesta quarta-feira à tarde, o Peixe informou que tanto o clube como os italianos e o próprio jogador tentaram alcançar valores em comum, mas afirmou que a soma da operação como um todo ainda está "distante da realidade do futebol brasileiro".
Para tomar a decisão, o Santos colocou no papel os valores que seriam gastos não só com a compra do jogador, mas com o pagamento de salários por três anos de contrato. O Peixe fora informado, mês passado, por uma representante do Milan indicada pelo atleta, de que o Rei das Pedaladas desejava receber quase R$ 1,3 milhões mensais, livres de impostos.
Em seguida, o Santos conversou com Marisa Alija, representante do ídolo. Segundo ela, o atacante aceitaria retornar à Vila Belmiro por valores menores que os anunciados anteriormente. O "Pedalada" baixou as exigências para R$ 1 milhão mensais. O Peixe, porém, ainda buscava uma redução maior na pedida, para cerca de R$ 800 mil. As partes se esforçaram atrás de um entendimento, mas sem o final sonhado tanto pelo Alvinegro, como pelo Milan (que tentava negociar o atleta e angariar recursos para transferências) e o próprio jogador, que almejava a volta para o clube que o revelou.
 
Confira a nota oficial do Santos
O Santos FC informa que não chegou a um acordo para a contratação do atleta Robinho nesta janela.
Clube, jogador e o Milan tentaram chegar aos valores e condições que possibilitassem a transferência, mas, mesmo com o esforço de todos os lados, não foi possível alcançar os números. A soma da operação, entre pagamento ao time italiano e os salários do atleta, ainda está distante da realidade do futebol brasileiro

domingo, 30 de junho de 2013

É TETRA!!!! Brasil apluca show sobra a toda poderosa Espanha e é TETRA Campeão da Copa das Confederações

   


Rio de Janeiro, RJ / Maracanã, Domingo, 30/06/2013 - 19:00
Min:18 - Max:26 ºc Sol
Brasil 3 x 0 Espanha
Gols: Neymar , Fred (2)
 
 
 
 
 3x0   
 
 
 
    O campeão voltou! Brasil atropela a Espanha no Maracanã: 3 a 0
Vitória, com dois gols de Fred e um de Neymar, dá à Seleção seu quarto título da Copa das Confederações. Espanha estava invicta há 29 jogos

 


 
Não tem balança que defina o peso de uma camisa. Tradição não se mede com uma régua, não se calcula com uma máquina. Mas existem Campeões, com letra maiúscula, e campeões. Existem Seleções, com letra maiúscula, e seleções. E existem pentacampeões. Com vitória de 3 a 0 no Maracanã, o Brasil mostrou ao (ex?) melhor time do mundo que não é da noite para o dia que cinco estrelas vão parar em um peito. Fred, destruidor, marcou duas vezes. Neymar, eleito o melhor em campo, fez o outro. O Brasil é campeão da Copa das Confederações pela quarta vez. Campeão em uma noite em que a torcida resumiu tudo ao gritar:
 
  - Ôoooo, o campeão voltou! O campeão voltou!
O campeão voltou jogando um absurdo. David Luiz talvez tenha feito a melhor partida da vida. Neymar foi infernal como poucos sabem ser. Hulk assinou seu atestado de permanência no time. E Fred foi Fred, foi matador, foi aquele sujeito que nasceu para vestir a 9.
Um dia cairia a casa da Espanha, esse timaço que tanto, e a tantos, encantou nos últimos anos. A Roja não perdia há 29 partidas - consideradas as oficiais. Pois aconteceu justamente contra um adversário no qual eles mesmos se espelham, contra a escola que, não por acaso, é chamada de “jogo bonito”. A Espanha, que certamente seguirá forte na Copa de 2014, foi engolida em campo. Não é exagero: foi um passeio, um baile, um chocolate. Uma vitória que a torcida novamente soube resumir:

- Oooooooooolé! Oooooooolé! Oooooooolé!
Um atropelamento
Fred é um caso para se estudar. Ele faz gol de pé – aos montes. Faz gol no ar – às pencas. Mas, cá entre nós, gol deitado não é em toda lua cheia que sai. Que gol. Que gol. Eram só dois minutos do primeiro tempo. Do concreto cheirando a novo do Maracanã, parecia pulsar um organismo vivo, como se o estádio fosse, por si só, um torcedor – o maior dos torcedores.
Fred gol Brasil final Espanha  (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)Habitat natural: dentro do gol, Fred comemora (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
Hulk recebeu da direita e mandou na área, enquanto urros de otimismo saíam das cadeiras. Fred foi na jogada. Neymar também. O camisa 9 desabou no chão. E a bola, companheira como o mais fiel dos cães, resolveu se aninhar nele. Reparemos que o jogador tinha um milésimo de segundo para pensar, feito o sujeito que precisa decidir se corta o fio azul ou o vermelho na hora de desativar uma bomba prestes a explodir. Fred foi ágil. Foi decidido. Deitado, no pequeno espaço de campo onde estava, encaixou o pé sob a bola e a ergueu. Casillas foi vencido. Gol do Brasil. Gol de Fred.
Ah, aí o Maracanã entrou numa euforia que parecia guardada nos três anos em que o estádio ficou fechado. Por uns 15 minutos, a Espanha pareceu atordoada. Paulinho, por cobertura, quase fez um gol histórico, mas Casillas salvou. Arbeloa, logo depois, levou amarelo ao evitar arrancada de Neymar que fatalmente renderia gol. Era impressionante a superioridade do Brasil.
Neymar comemoração gol final Brasil Espanha (Foto: AP)Neymar comemora segundo gol do Brasil, uma pancada de esquerda (Foto: AP)
Do outro lado, porém, estava a Espanha. Aos poucos, a Fúria começou a reagir. Voltou a ter mais posse de bola – uma tatuagem de seu futebol. Deu sinais de que poderia empatar. Iniesta bateu de fora da área, e Julio César espalmou. Pedro, livre pela direita, bateu cruzado após passe de Mata, e David Luiz (enorme em campo) cortou quase em cima da linha.
A Espanha se acalmou, entrou no jogo, enfrentou o Brasil. Mas a Seleção jamais deixou de buscar o segundo gol.  Fred bateu cruzado, para fora. Também tentou de cabeça, novamente fora do alvo. E recebeu livre, frente a frente com Casillas, mas chutou em cima do goleiro.
Enquanto isso, Neymar era arisco, envolvente, agudo. Participava dos ataques. Parecia bufar em busca de um gol. E conseguiu. Foi aos 44 minutos. Ele pegou a bola pela esquerda, acionou Oscar e logo recebeu de volta. Nem pensou: já emendou um chute seco, forte, no ângulo. Casillas vai passar o resto da vida procurando a bola. Que pancada: 2 a 0.
Festa completa: mais um de Fred
 Gerard Pique cartão vermelho final jogo Espanha Brasil (Foto: Reuters) Piqué expulso por falta em Neymar. Brasil muito
superior em campo (Foto: Reuters)
E não é que tinha como ficar melhor? Veio o segundo tempo, e o Brasil logo fez mais um. Com Fred, sempre com Fred. Aos dois minutos, Hulk acionou Neymar, que teve inteligência para dar, vender e emprestar ao deixar a bola passar para o centroavante. A conclusão foi precisa, no cantinho. Casillas ainda tocou nela. Em vão: era o terceiro gol.
Acabou. A Espanha, por melhor que seja, por mais talento que tenha, não poderia virar. Mas bem que tentou. Aos oito minutos, Marcelo fez pênalti em Navas. Poderia ser a sobrevida do adversário, não fosse esse domingo um dia dedicado ao Brasil. Sergio Ramos bateu. Para fora. A torcida vibrou como se fosse gol.
O Brasil seguiu atacando. A Espanha também. Em uma arrancada verde-amarela, Piqué derrubou Neymar, seu futuro colega de Barcelona, e foi expulso. Estava aberto o caminho para mais gols.
Mas eles não saíram. O Brasil teve outras chances, inclusive em contra-ataques com quatro jogadores contra dois. Falhou em um detalhe ou outro – um conforto permitido àqueles que têm a vitória nas mãos. A Espanha, com Villa em campo, teve honradez para sempre buscar seu gol, como se estivesse 0 a 0.
Inútil. Era a noite da queda dos grandes campeões mundiais, dos grandes bicampeões europeus. Acima de tudo, era a noite do retorno do maior campeão.
jogadores brasil comemoração final copa das confederações (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)Jogadores festejam em campo após o apito final (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)








quinta-feira, 27 de junho de 2013

Após ter venda confirmada, o Grêmio Maringá vai disputar a Terceira Divisão em 2014

Foi realizada neste domingo, 26, a 8ª e penúltima rodada da Segunda Divisão do Campeonato Paranaense, com todas as dez equipes entrando em campo.
Com os resultados, três equipes já se garantiram para a segunda fase: Metropolitano Maringá, Cincão e Prudentópolis. Assim, a última rodada terá a definição das outras três equipes.
Além dos classificados, o Grêmio Maringá foi a primeira equipe que caiu para a Terceira Divisão do Campeonato Paranaense, após a derrota para o Foz do Iguaçu, por 3 a 2.
Confira todos os resultados da rodada:
Francisco Beltrão 1 x 3 Colorado
Prudentópolis 2 x 0 Junior Team
Cincão 4 x 3 PSTC
Foz do Iguaçu 3 x 2 Grêmio Maringá
Metropolitano Maringá 2 x 1 Roma

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Jogos Interclasses Branca da Mota 2013: Resultados

Futsal:

1°B 06 x 04 9°F (Gols de : Danoni (2), Donavan (2), Vianna (1) e Leandro (1)

1°IA 00 x 02 9°E


Próximo jogo do 1°B (1°D x 1°B) às 13:00

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Copa das Confederações: Espanha perde pênalti e massacra Taiti por 10x0

Seleção europeia não tem piedade da equipe da Oceania e vence por 10 a 0  no Maracanã


Fernando Torres comemora com David Silva o primeiro gol da partida contra o Taiti Getty Images


Atual campeã mundial, a Espanha entrou em campo nesta quinta-feira (20) para enfrentar o Taiti, em jogo válido pela segunda rodada do grupo B da Copa das Confederações 2013. Aplicando o seu futebol de sempre, os espanhóis venceram por 10 a 0 e encaminharam a classificação para a próxima fase da competição.

O principal goleador da partida foi o atacante Fernando Torres, com quatro gols. Os outros tentos do confronto foram marcados por: Villa (3), David Silva (2) e Juan Mata (1). Na segunda etapa, o atacante do Chelsea ainda se deu ao luxo de perder um pênalti, que foi corretamente marcado pelo árbitro Djamel Haimoudi.

O próximo adversário da Espanha será a Nigéria no próximo domingo (23) no estádio Castelão, em Fortaleza, às 16h, horário de Brasília. Enquanto isso, o Taiti faz a despedida da competição contra o Uruguai, às 16h, na Pernambuco Arena, em São Lourenço da Mata (Recife).

Como foi Espanha e Taiti :

Para enfrentar o Taiti, que só tem um profissional entre os 23 convocados, Vicente Del Bosque decidiu poupar quase todos os seus titulares. E os reservas souberam se aproveitar da fragilidade do adversário: aplicaram 10 a 0 no Maracanã, terminando a partida na liderança do grupo B da Copa das Confederações.
Os atuais campeões mundiais podem até já garantir a classificação para as semifinais caso o Uruguai não vença a Nigéria nesta noite. Com seis pontos, o time que também conquistou as duas últimas Eurocopas tem seis pontos e só sairão do primeiro lugar caso o campeão africano supere o vencedor da Copa América de 2011 por mais de cinco gols de diferença.
Tamanha vantagem foi garantida com facilidade. O Taiti mostrou vontade e mais preocupação defensiva do que na sua estreia, quando levou 6 a 1 da Nigéria no Mineirão. Mas terminou o primeiro tempo perdendo por 4 a 0, levando dois gols de Fernando Torres, um de David Villa e outro de David Silva. No segundo tempo, Torres, Juan Mata e Villa, duas vezes, completaram o massacre.
O Taiti não conseguiu o que consideraria um verdadeiro título, que seria fazer um gol na Espanha. Mas teve um momento de intensa celebração: aos 32 minutos do segundo tempo, Fernando Torres cobrou pênalti no travessão. O gol do atacante, o seu quarto no jogo, no minuto seguinte pouco diminuiu a empolgação da equipe da Oceania. Mas David Silva pareceu se constranger ao selar os 10 a 0, aos 44 minutos do segundo tempo.
Os espanhóis voltam a entrar em campo no domingo, enfrentando a Nigéria, às 16 horas (de Brasília), em Fortaleza. No mesmo dia e horário, o eliminado Taiti se despede de seu primeiro torneio da Fifa diante do Uruguai, no Recife.
O jogo – O Taiti mostrou sua inferioridade já ao errar a saída de bola. E a Espanha, paciente em seu estilo de trocar passes, não tinha nenhuma dúvida de que, mesmo com seus reservas, a goleada seria facilmente estabelecida, apesar do intenso apoio da torcida no Maracanã ao amador time da Oceania.
A Fúria precisou somente de quatro minuto para balançar as redes, quando Fernando Torres arrancou na ponta direita e tabelou para entrar na área, contando com a inocência do goleiro Roche, que abriu seu canto direito ao imaginar que o atacante faria um cruzamento rasteiro na pequena área.
Incentivado pela torcida, o Taiti tinha todos os seus jogadores da intermediária para trás. Quando conseguia ficar com a bola, impunha a velocidade com dois ou, no máximo, três atletas tentando passar do meio-campo. Mas bastava algum espanhol se aproximar para recuperar a bola praticamente sem fazer esforço.
Subindo em bloco, sem se preocupar com sua defesa, a Espanha não fez mais antes dos 20 minutos por egoísmo de Fernando Torres, que irritava David Villa ao insistir em finalizações erradas, ou porque havia tanto menosprezo ao adversário que os cruzamentos eram fracos demais.
Aos 31 minutos, David Villa se cansou de Fernando Torres e se aproveitou do maior erro dos taitianos: marcar em linha. O atacante carregou a bola até a meia-lua e tocou para David Silva passar nas costas da zaga e fazer 2 a 0. No minuto seguinte, Torres arrancou livre do meio-campo, driblou o goleiro ainda fora da área e ampliou. David Villa ainda deixou o seu aos 39.
Estava tão fácil que os europeus nem comemoravam seus gols, mas voltaram diferentes do intervalo. E mais eficientes, aproveitando-se também da condição física precária de seus adversários, que não têm o futebol como profissão. O toque de bola da Fúria no segundo tempo passou a ocorrer dentro da grande área do rival.
E a marcação em linha que tem sido o maior erro tático dos taitianos nesta Copa das Confederações prosseguiu. Assim, não foi difícil Villa fazer mais dois, aos quatro e aos 19, e Juan Mata não deixar que ninguém do quarteto ofensivo reserva de Del Bosque passasse em branco, marcando o seu aos 21.
Fernando Torres foi um personagem à parte no segundo tempo. Oportunista, e aparentemente constrangido por seu desempenho eficiente para colocar a bola nas redes, fez mais dois no segundo tempo, aos 11 e aos 33. Mas sabe que ficará marcado por ter perdido pênalti aos 32 da etapa final, independentemente dos quatro gols que fez nesta tarde no Maracanã.
Ao Taiti, restou a festa por ter enfrentado Iniesta, que atuou nos últimos 15 minutos, mas não de ter escapado de uma derrota com dois dígitos. O goleiro Mikael Roche, que tanto sofreu e bateu na grama a cada falha sua ou bola que balançava as suas redes, até teve seus momentos de celebração, incluindo uma boa defesa em falta cobrada por Villa, mas ficou desolado com o gol de David Silva, já aos 44 minutos do segundo tempo.


Grêmio Maringá : Treino transferido para Estádio dos Amadores (campinho do Jd. América) devido às fortes chuvas

 O Grêmio Maringá iria realizar na parte da manhã de hoje, às 10h00min, coletivo e treinamento técnico/tático no Willie Davids, mas devido às fortes chuvas que caíram sobre a cidade, a Secretaria de Esportes de Maringá não autorizou o uso do gramado para que o Galo Guerreiro pudesse fazer o treino para definir a equipe que vai a campo encarar o Roma Apucarana, pela sétima rodada da Divisão de Acesso.
A equipe teve de se deslocar para o gramado do Estádio dos Amadores, no Jardim América, para poder realizar os trabalhos que deveriam ter acontecido no WD.
Na parte da tarde, o treino seria no campo do Tiro de Guerra, mas mediante alteração do horário do jogo contra a equipe da Cidade Alta, (sábado, 11h00min) o técnico Waldir Peres achou melhor iniciar os preparativos de concentração para trabalhar, também, a cabeça dos jogadores para fortalecer a necessidade de conseguir somar os três pontos e afastar-se da famigerada terceira divisão, apesar de ainda existir chance de classificação, 5%, ainda há possibilidade, remota, mas há.
A equipe provável para a partida:
Tiago, Renan, Hugo, Edenilson, Fagner, Matheus, Bruno, Khabrine, Bahia, Luiz Carlos e Ovelha.
Grêmio Maringá x Roma Apucarana
Local: Estádio Regional Willie Davids, Sábado
Horário: 11h00min.
Entradas: 20 reais inteira, 10 reais meia

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Taiti ganha,mas perde para a Nigéria de 6x1 na copa das Confederações Fifa Brasil 2013

Atleticanos e cruzeirenses se uniram pelo vermelho de uma seleção da Polinésia Francesa numa segunda-feira que entrou para a história do futebol mundial. Com caminhoneiro, contador, entregador e alpinista entre seus 23 convocados, o Taiti fez um gol na Nigéria. E daí que os africanos fizeram seis e venceram o jogo? Todos os 20.187 presentes no Mineirão sabiam que o grande feito era taitiano. O volante Jonathan Tehau, que, assim como 22 de seus 23 companheiros, nunca havia jogado fora da Oceania, foi o responsável por unir torcedores rivais num grito de gol no Mineirão. Foi a primeira partida oficial da amadora equipe do Taiti numa competição oficial, a Copa das Confederações.
A diferença técnica entre os campeões da Oceania e da África era gigantesca. Mas o incrível desleixo dos nigerianos e o ímpeto dos taitianos fizeram com que o jogo não terminasse numa goleada muito maior. Era exatamente isso o que o Taiti queria – sair do Mineirão de cabeça erguida, com honra, sob aplausos de torcedores que souberam reconhecer seu esforço e dedicação. Para a Nigéria, o 6 a 1 acabou sendo pouco. Uruguai e Espanha, as outras equipes do Grupo B, devem fazer muito mais sobre o Taiti. E o saldo de gols é o primeiro critério de desempate para a classificação.

Vaias, aplausos e muitos gols

Vaiando até o Hino da Nigéria, numa atitude pouco vista até em casos de países em guerra, a torcida mineira tentou mostrar que estaria com os taitianos do começo ao fim. Qualquer troca de passes rendia aplausos. Esse calor da arquibancada – que esteve longe de ficar lotada – fez com que os taitianos se enchessem de confiança. O grito de “Ih, ih, ih, seleção do Taiti” era o equivalente ao “si se puede” dos campos da América do Sul para a pequena nação da Polinésia Francesa.
Taiti x Nigéria (Foto: AP)Jogadores da Nigéria comemoram mais um gol (Foto: AP)
Pena que a empolgação taitiana foi abalada por um incrível lance de azar logo aos 5 minutos de jogo. Num cruzamento despretensioso, o capitão Nicolar Vallar afastou de cabeça, mas viu a bola bater no árbitro salvadorenho Joel Aguilar e cair limpa para o lateral Uwa Echiejile, que resolveu arriscar de longe. O chute desviou no próprio Vallar e morreu dentro da rede do Taiti. Um duro golpe para o zagueiro taitiano, cujos pais, Claude e Mirella, estavam no Mineirão.

O gol tratou de reestabelecer a ordem futebolística em campo. A Nigéria passou a mandar no jogo, deixando claro ali quem era adulto e quem era moleque. O Taiti se abalou. Cada passe errado era lamentado como pênalti perdido em final de Copa. Os nigerianos pareciam até assustados diante de tamanha inocência. Profissionais que são, faziam seu dever. Tocavam a bola em ritmo de treino, esperando a hora certa de entrar na fraquíssima defesa adversária. O segundo gol saiu aos 10 minutos, com Oduamadi passando pelos zagueiros como se fossem cones. Aos 16, Musa passou por três, pelo goleiro e, na hora da finalização, enrolou-se com a bola e entrou para o Inacreditável Futebol Clube.
Torcida Taiti, Mineirão (Foto: Valeska Silva)Torcida no Mineirão esteve ao lado do Taiti
durante todo o jogo(Foto: Valeska Silva)
Mas o abismo na qualidade dos dois times não fez o torcedor mineiro desistir de apoiar o Taiti. Pelo contrário. Um desarme sobre a estrela Obi Mikel, do Chelsea, foi apreciado como uma aparição do cometa Halley. Pais-corujas não seriam mais carinhosos com seus filhos num jogo de campeonato escolar. Até quando erravam de forma grotesca, os taitianos recebiam gracejos. No terceiro gol nigeriano, o goleiro Samin soltou a bola no pé de Oduamadi. O replay do lance no telão arrancou gargalhadas, algo que se vê num torneio escolar, não numa competição da Fifa.

O Taiti chegou duas vezes à área nigeriana nos primeiros 45 minutos, ambas com Chong-Hue. Ficou no quase. Na segunda, caído, ele dava tapas no gramado, desesperado. Deu dó.

As estatísticas do primeiro tempo mostraram uma Nigéria com 69% da posse de bola, mas o número de finalizações não foi tão maior que o do Taiti: nove contra seis. Prova de que os taitianos não tinham medo algum de arriscar. E de que os nigerianos tentavam ir tocando até a linha do gol, como se tivessem estabelecido para si mesmos a regra de que “gol fora da pequena área não vale”. Puro preciosismo, que, claro, rendeu vaias da torcida mineira.

Milagres acontecem
A Nigéria começou o segundo tempo com uma preguiça irritante. Os nigerianos tocavam a bola com desleixo, algo que os deuses do futebol não costumam tolerar. Chegava a ser cômico: o nigeriano pintava sozinho na cara do gol, driblava o goleiro e tropeçava no gramado – ou na própria soberba. Aconteceu cinco vezes. Cinco! A torcida mineira riu como se estivesse num circo.
Taiti x Nigéria (Foto: Marcos Ribolli)Oduamadi celebra o seu segundo gol na partida (Foto: Marcos Ribolli)
A alegria maior, porém, ainda estava por vir. Aos 9, Vahirua cobrou escanteio e Jonathan Tehau subiu com estilo para fazer o primeiro gol da história do Taiti numa competição oficial fora da Oceania. Os mineiros foram ao delírio. Gol de Cruzeiro ou Atlético não renderiam comemoração maior – até porque, o Taiti conseguira juntar as duas torcidas rivais numa só força. No campo, os taitianos vibraram simulando o movimento de uma canoa. No banco, membros da comissão técnica pareciam só faltar chorar. Linda festa taitiana.

Quinze minutos depois, naquelas grandes ironias que só o futebol é capaz de fazer, a Nigéria chegou ao quarto gol num lance em que a bola bateu em Vahirua e Jonathan Tehau, justamente os responsáveis pelo gol taitiano, antes de entrar.
Comemoração Taiti (Foto: Marcos Ribolli)Jogadores do Taiti comemoram o primeiro
gol internacional (Foto: Marcos Ribolli)
Cabia mais. Oduamadi fez seu terceiro gol, despontando na artilharia da competição, ao completar cruzamento de Ideye. O lateral Uwa Echiejile fez o sexto aos 35.

Com 6 a 1 no placar, os cruzeirenses começaram a sacanear os atleticanos, lembrando da goleada registrada na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011, que livrou a Raposa do rebaixamento. “A – E – I – o Galo é Taiti”, gritava a metade azul do Mineirão. Tudo era motivo para festa.
  Esse gol  Taitiano foi um marco para a seleção, pois foi o primeiro em uma competição da Fifa e o primeiro fora de seu continente. Parabéns Taiti por realizar seu sonho de jogar um jogo em um torneio Fifa e por marcar seu primeiro gol no mesmo.